CONCLUSIONS:
It was determined that SP6 acupressure was effective in decreasing pain and duration of labor. (Determina-se que o ponto 6PB foi efetivo na diminuição da dor e duração do trabalho de parto)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25558386
Effects of SP6 Acupuncture Point Stimulation on Labor Pain and Duration of Labor. (Efeitos da utilização do ponto 6BP com acupunctura ou acupressão na duração e intensidade de dor durante o trabalho de parto)
CONCLUSIONS: It was determined that SP6 acupressure was effective in decreasing pain and duration of labor. (Determina-se que o ponto 6PB foi efetivo na diminuição da dor e duração do trabalho de parto) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25558386
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Conclusiones de los autores: La acupuntura y la acupresión pueden tener una función en el alivio del dolor, el aumento de la satisfacción con el tratamiento del dolor y la reducción del uso del tratamiento farmacológico. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD009232/abstract
"Se eu for sua Doula- Carta a quem quer parir
A parte que me cabe aqui nessa sala é ao seu lado, apenas. Ou em qualquer posição que você precise do meu corpo, para apoiar o seu no ímpeto arrebatador das ondas nascidas em seu ventre. O que me cabe, é mergulhar, no negro da sua pupila e te lembrar a mulher selvagem sedenta por vida com saudades da cria que ainda não reconheceu do lado de fora. Eu não te julgo Eu não te examino Não te aponto dedos nem defeitos Apenas te repito: “olha, você consegue!” Sou aquela lembrança boa de infância com cheiro de domingo de sol, grama cortada e bolo saindo do forno. Te ajudo a continuar quando o cansaço é demais e a esperança quase se esvai. O caminho quem escolhe e percorre é você. A entrega, a força, os gritos, as lágrimas, a cria, o parto. Quem faz é você. Eu por todo caminho estarei,a amparar, te fazer rir ou silenciar, de braços e coração abertos para não te deixar esquecer: Você consegue. E mesmo que nada aconteça como você sonhou. Tudo dê tantas voltas que fiquemos sem chão. Terás ainda meus braços e ombros, para descansar e deixar escorrerem as lágrimas pelo que poderia ter sido. Nos meus olhos, por você que me escolheu para ao seu lado estar, nunca piedade. Apenas orgulho da sua luta e gratidão." Texto retirado da página: http://vilamamifera.com/casadadoula/se-eu-for-sua-doula-carta-a-quem-quer-parir/ Mais uma partilha acabada de chegar :)
Um casal que veio do outro lado do mundo em busca do seu parto :). Um casal que me surpreendeu em todos os aspectos. Tão jovens, mas tão seguros, conscientes e cheios de fé. Ainda tivemos momentos de risada :) Grata Brenda e Daniel por me terem escolhido para vos apoiar. "Quando soube que eu estava grávida não tínhamos qualquer meta romântica ou sonho para o nascimento do bebê, somente expectativas. Assim como a maioria das mães queríamos um parto normal, porque é mais seguro, porque é mais saudável. Recebi um dia uma informação que no entanto, me incomodou: no Brasil o índice de cirurgias cesarianas é muito maior do que na Europa - mais de 50% dos nascimentos são feitos por cesariana. O meu ginecologista, claro, já tinha marcado a data da cirurgia, sem sequer ter perguntado se queríamos ter ou não uma cesaria. Ficamos perplexos, mas confiámos nele e na sua profissão. Com dois meses de gravidez, informações simplesmente vieram ao meu encontro, e após muita pesquisa, vim a descobrir a máfia das cesarianas que acontecia no Brasil. Decidimos deixar o médico que nos acompanhava. Descobrimos que poderíamos ter um parto natural humanizado em casa. Amigos, família, conhecidos, como podem imaginar, acharam uma loucura, mas estávamos dispostos a quebrar os paradigmas e continuar com a nossa ideia, pois recebíamos cada vez mais e mais informações que nos deixavam cada vez mais seguros. Depois de mostrarmos dados que vieram a confirmar que era mais seguro um parto humanizado em casa, começaram a aceitar, mas sempre com aquele pé atrás do "E se.." Com tudo organizado, nossa família embarcou connosco nessa aventura, fomos atrás de uma equipa para nos ajudar, conseguimos um Parteiro e uma Doula. Com 38 semanas e tudo pronto, estávamos somente a espera da hora do Pedro, da hora de Deus. Fizemos nossa última sessão de fotos clássicas da gravidez. Foi uma sessão linda, e acabamos o dia na praia, era um dia normal, mal sabíamos que o amor de nossas vidas estava pronto a nascer. Nesse mesmo dia assistimos ao nascer da Lua, estava cheia, era um sinal, o dia foi lindo. Logo após ao jantar começaram as contrações, consideramos normal, achando que era mais uma 'daquelas' dores que temos durante a gravidez e tentamos ir dormir, mas não conseguia, a dor vinha e desaparecia. Então dancei, fui à bola, tomei um duche quente. A dor não passava. Ah! Pois a dor, dói sim, e muito. Mas quando você se concentra e consegue ir ao centro da dor, ali você encontra paz, tinha que ter os pés bem assentes no chão. Chorei, brinquei, andei, deitei no chão, dormi. O Daniel, meu companheiro desta vida, meu esposo, esteve o tempo todo do meu lado, ele segurava a minha mão. Quando demos conta já eram 5 horas da manhã, e foi quando caiu a ficha de que o Pedro podia estar para chegar. Ligámos a todos e demos a notícia. Com rapidez a Doula Márcia chegou, ia me fazendo massagens, o que aliviava a dor, ah pois a dor de novo, se o bebé tivesse na posição normal não seria tão doloroso, mas era para ser assim, teve de ser assim porque nada é por acaso. Tudo organizado, velas acesas, música ambiente de fundo, um cheirinho a baunilha bem suave pairava no ar. Estava tudo pronto para a chegada do Pedro. Depois de tantas contrações fui para a piscina e no conforto do abraço de meu esposo encontrei a força que precisava, seguro a mão do Daniel, faço força, ocitocina a trabalhar, não é desta vez. Em cada contração a dor ficava cada vez mais forte. Respira, mais uma contração, se eleva, não encare a dor como sofrimento. É prazeiroso, mais uma contração, quando me dei conta do tal fogo, da conhecida partolândia, lá estava eu. Meu bebé estava a chegar. Viajei até à partolândia. A contração veio, soltei um grito alto e fui com tudo. Eu senti o Pedro saindo, quando meu parteiro me incentivou a pegar na cabecinha dele. Uau! Que momento. Mais uma contração e eu não estava a acreditar, o Pedro saiu nadando e veio direto ao meu colo. Com 3kgs e 51 cm. Um choque, não acreditava, fui à partolândia, voltei, acreditei no meu corpo, consegui. Natureza perfeita. Mix de sentimentos. Amor. Alegria. Choro. Alívio. Orgulho de ter passado por tudo e consegui. Fui a partolândia e voltei com o meu filho nos braços. Gratidão a Deus, Daniel, minha Doula Márcia, meu parteiro António, minha cunhada Flávia, minha sogra e todos aqueles que me deram força para seguir este caminho, o caminho do amor, o caminho do respeito ao tempo natural, o caminho Divino. Pedro nasceu em casa, em um ambiente tranquilo e cheio de amor. Meu primeiro filho, meu grande amor. " "Parir é passar de um estágio ao outro. É um rompimento espiritual. E, como em todo o rompimento, provoca dor”, Mas quando ele nasce, você já nem lembra dela, é uma nova fase, uma nova vida." A investigação sobre o uso da acupunctura na preparação da mulher para o trabalho de parto, surgiu pela primeira vez em 1974 com um estudo realizado por Kubista e Kucera. A pesquisa concluiu que a acupunctura, realizada uma vez por semana a partir das 37 semanas de gestação, foi bem sucedida na redução do tempo médio do trabalho de parto das mulheres submetidas ao tratamento. Daqui se concluiu todo um conjunto de benefícios resultantes deste tratamento que, actuando em sintonia, facilitam e melhoram todo o trabalho de parto:
• Induz o relaxamento geral da mulher; • Tonifica o QI (essência); • Promove a circulação do sangue na zona pélvica. Mais informações: [email protected]
http://www.abc.es/salud/noticias/20150711/abci-efecto-epidural-bebes-201507102123.html
Hoje partilho um relato de um parto, na verdade o parto mais rápido que acompanhei. Não que tivesse dúvidas, não que não acreditasse no seu potencial, mas quem conhece a Joana no dia a dia, não a iria reconhecer. Tão ativa, tão presente, tão conectada, tão cheia de coragem, não vi medo algum :)....agradeço Joana e João por me terem permitido estar presente num momento tão intenso e bonito :)
"Segunda feira, 26 de janeiro, aula de yoga de manhã, almoço com mamãe e um pequeno passeio de 50m porque as costas não deixavam para mais. Descansei cerca de 40m antes de ir buscar o Sebastiao à escola, banho, jantar ao pequeno e fui finalmente eu tomar um chuveiro para relaxar as costas eram cerca das 8 da noite qd o João chegou a casa. Já há dias q as contrações andavam mais fortes mas sem dor, no entanto aseguir ao banho parece-me q tenho um dorzita na zona dos rins, decido deitar um pouco para perceber se vem e vai e se coincide com as contrações. Sabem aquelas situações em q nós sabemos q sim mas ainda achamos que não? Assim estava eu! Resolvi apontar a primeira contração eram quase 21h e elas vinham muito juntas, cerca de 7m, mas foi tão derrepente q eu ainda achava q se calhar não era ! Eram quase 22h ( a referência a horas é só para verem o rápido que foi) qd resolvo que é melhor o avô vir buscar o S. e de seguida ligo à Dra. Radmila. Ela manda-nos para a clínica e saímos de casa eram 22h30.22h45 estou no CTG já sem dúvidas q estou em trabalho de parto pois as contrações não deixam dúvidas 3 dedos dilatação. Sao 23h e tenho ordem para fazer o que quiser "faz a tua dança" sussurra-me a Radmila, tenho à minha disposição uma bola, uma sala tranquila, chá de camomila, e 4 pessoas fantásticas. O meu João, a Márcia, minha querida amiga e doula, Dra Radmila e a Luísa tb da clínica. Aqui vamos nós! Entre contrações a vontade é de nos mexermos, ficar quieta à espera da próxima não, toca a ajudar, não tenham medo de não se lembrar o que fazer, tenho-vos a dizer que até exercícios novos eu inventei!! Rodar a anca era o meu foco, assim como fazer a respiração do Aaaaa e relaxar maxilar e ombros, foi onde me concentrei. Estive sempre presente até a conversar, mas na contração recolhia-me e focava-me nisso. Sei q tive muita sorte em ter o apoio total de quem estava cmg e de estar num ambiente tão ou mais calmo como se estivesse em casa. Estou eu na bola a rodar a bela da anca e a bolsa rompe. Deviam ser umas 23h30, desço para a sala onde está a piscina a parar pelo meio para rodar anca e "aaaaaa" em cada contração. 5 dedos dilatação. Entro na água, 23h40. Mais umas 3/4 contrações e vem uma que acaba numa vontade incontrolável de fazer força, a Dra. nem acredita que esta a ser tão rápido e pede só para ver a dilatação, 10 dedos, eu estou lá com a mão e já lhe sinto a cabeça, tenho ordem para fazer o que quiser. Mais uma e a cabeça sai quase toda, e agora para quem tem medo do rasgar vos digo, rasgou um bocadinho e eu sei quando foi, mas juro, a sensação foi a de alívio, não me doeu, pq foi quando a cabecinha deslizou toda para fora, o q alivia a pressão e eu pensei ok já está agora o resto é fácil, mais 1 ou 2 contrações e ela saiu, eram 23h55!! Estive sempre com as mãos a agarrá-la, sempre tão presente, e fui eu que a "puxei/amparei" para fora. Ela fica debaixo de água a olhar para mim, nuns segundos que me parecem horas, porque a quero abraçar e ao mesmo tempo a quero deixar desfrutar do seu nascer tão tranquilo, uma imagem q nunca vou esquecer, um imediato apaixonar ( pq é a minha 2 filha, no 1 não aconteceu tão imediato ) tiro-a da água, junto a mim, foi tudo tão rápido, tão intenso, e ao mesmo tempo tão tranquilo. A minha Olívia nasceu e eu não podia ter pedido mais. Mas depois desta descrição toda, quero-vos transmitir o mais importante, o que senti e o que sinto. Senti na altura que sabia o que tinha a fazer, estava super confiante com as ferramentas que tinha. Eu sou suspeita para vos dizer isto pois a professora é minha amiga pessoal he he he, mas falo da minha experiência, o yoga deu-me essa confiança, não me deixando descontrolar ou ter medo da dor que viria, senti uma conexão com o meu corpo que nem sabia que tinha. Sinto com orgulho que fui guerreira, soltei-me sem medos, numa mistura de controle e descontrole no sentido da força da nossa natureza, se é que me faço entender. O nosso corpo manda, só temos que seguir...Sinto-me tão orgulhosa do meu parto!!" E fica uma foto que tirei :)
Sim é possível :) Com apoio, amor, carinho, respeito um bebé chega ao mundo.
Uma das formas muito eficazes para ajudar no trabalho de parto. |
Márcia Sampaio
Meu nome é Márcia, mãe de dois filhos nascidos em meio hospitalar. Partos diferentes, emoções diferentes. O primeiro cesariana com todos, ou quase todos os procedimentos. O outro um parto vaginal, tranquilo, respeitado, acompanhado por uma querida doula. Tornei-me doula porque sinto que esse é o meu papel, o meu propósito. Apoiar e informar os casais para que possam tomar decisões conscientes para um momento tão especial. Sou também especialista em Medicina Tradicional Chinesa, focando-me no estudo da pediatria e alargando agora os meus conhecimentos na gravidez. Archives
March 2018
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